A decisão, inserida num plano de redução de custos e reestruturação após a fusão com a Skydance Media, reflete o domínio absoluto das plataformas digitais como o YouTube e o Spotify.
Desde a sua fundação em 1981, a MTV (Music Television) revolucionou a indústria, tornando o videoclipe uma ferramenta de marketing essencial e moldando a cultura pop.
Contudo, nas últimas décadas, o canal principal já se tinha afastado das suas origens, focando-se em reality shows e entretenimento para manter as audiências.
O encerramento dos canais temáticos musicais é o culminar dessa transição, reconhecendo que o público jovem e adulto consome música maioritariamente on-demand.
A notícia foi recebida com nostalgia e tristeza por antigos fãs e figuras ligadas ao canal, como a ex-apresentadora Simone Angel, que afirmou que a decisão lhe "parte o coração".
O fim destes canais não significa o desaparecimento da marca MTV, que continuará a existir através do seu canal principal focado em entretenimento e de eventos como os VMA e EMA, mas simboliza a morte do conceito de televisão como curadora e principal difusora de cultura musical, um papel agora desempenhado por algoritmos e playlists personalizadas.














