As homenagens estenderam-se a todas as áreas da estação, com jornalistas, apresentadores e técnicos a partilharem memórias de um homem que, apesar do seu estatuto, mantinha uma proximidade e um interesse genuíno pelo trabalho de todos.

Miguel Sousa Tavares descreveu-o como “o melhor patrão que tive até hoje”, porque tinha “no jornalismo como primeiro e único objetivo”.

A sua ousadia em lançar a primeira estação de televisão privada do país em 1992 foi recordada como um marco histórico que rompeu com o monopólio estatal e transformou para sempre o modo como os portugueses viam televisão. O seu legado é, assim, o de um visionário que não só moldou o jornalismo e a televisão, mas também fortaleceu os alicerces da democracia em Portugal, deixando uma marca de rigor, independência e inovação.