Esta coincidência irónica não passou despercebida ao público nem à comunicação social, que rapidamente destacaram a peculiaridade da situação.
Vários artigos noticiaram que o cantor, arguido num processo de tráfico de estupefacientes, se estreava como ator numa série cuja trama central é, precisamente, o tráfico de droga.
Comentadores televisivos, como Guilherme Castelo Branco, abordaram o caso com sarcasmo, afirmando que “qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência”.
A escolha de Nininho Vaz Maia para este papel específico, embora seja uma participação pequena, gerou um debate sobre a fronteira entre ficção e realidade e sobre a imagem pública dos artistas.
A polémica acabou por funcionar como uma forma de publicidade inesperada para a série, atraindo ainda mais atenção para a sua estreia e para a performance do cantor, que surpreendeu ao aventurar-se num novo campo artístico em circunstâncias tão singulares.














