A produção demonstrou uma clara “evolução na qualidade”, segundo o seu criador, e rapidamente alcançou o primeiro lugar entre as séries mais vistas em Portugal.

O sucesso extravasou fronteiras, entrando no top 10 de países como o Luxemburgo e a Suíça, confirmando o seu apelo global.

Contudo, a estreia foi acompanhada de uma polémica significativa devido à participação especial de Nininho Vaz Maia. O cantor, que na vida real está a ser investigado num processo por suspeitas de tráfico de droga, interpreta na série uma personagem ligada ao mesmo crime.

Esta coincidência foi amplamente comentada, com o comentador Ricardo Azedo a classificá-la como uma “coincidência chata”.

A escolha do elenco gerou um debate sobre a separação entre a vida pessoal de um artista e o seu trabalho, especialmente quando os temas se cruzam de forma tão direta, ofuscando parcialmente o mérito artístico da produção junto de uma parte do público.