A segunda temporada da aclamada série portuguesa "Rabo de Peixe" estreou na Netflix, trazendo não só a continuação da história de sucesso, mas também uma controvérsia inesperada com a participação do cantor Nininho Vaz Maia, ele próprio envolvido num processo judicial por tráfico de droga. A nova temporada chega com a promessa de uma "enorme evolução na qualidade", segundo o criador Augusto Fraga, que admitiu a existência de erros na primeira temporada, mas assegurou que a produção atingiu a "idade adulta da ficção". A série continua a ser um marco na produção nacional com projeção internacional.
Paralelamente, a estreia trouxe a público um debate sobre a remuneração dos atores em Portugal, após Madalena Aragão ter revelado, numa entrevista, ter recebido 500 euros por sessão de gravação.
A atriz esclareceu: “Não fiz por dinheiro. Nunca fiz nada por dinheiro.
Faço as coisas porque gosto, porque quero”.
Contudo, a revelação gerou surpresa e discussão sobre as tabelas de valores no meio artístico nacional.
O ponto mais controverso foi, no entanto, a participação especial de Nininho Vaz Maia.
O cantor, que na vida real é suspeito num processo de tráfico de droga, aparece na série precisamente num enredo ligado ao mesmo crime, o que foi descrito como uma "coincidência chata" por comentadores e gerou um debate significativo sobre a escolha do elenco e a linha que separa a ficção da realidade, especialmente num projeto que aborda um tema tão sensível e com tanto impacto social.
Em resumoA segunda temporada de "Rabo de Peixe" foi lançada com elevadas expectativas, marcada por discussões sobre a melhoria da qualidade da produção e a remuneração dos atores, mas foi a controversa participação de Nininho Vaz Maia que dominou a conversa, gerando um debate sobre a ética e a pertinência da sua inclusão na série.