A mudança não foi bem recebida por uma parte significativa do público, resultando em avaliações extremamente negativas e um debate aceso sobre o futuro da série.

Desde o anúncio da saída de Cavill em 2022, a produção enfrentou ceticismo.

Com a estreia dos novos episódios, essa apreensão materializou-se em números.

No agregador de críticas Rotten Tomatoes, a temporada registou uns impressionantes 17% de aprovação por parte do público, um dos piores resultados para uma produção desta dimensão.

A crítica profissional mostrou-se dividida: enquanto a revista "Variety" considerou a alteração "um upgrade bem-vindo", o jornal "The Guardian" foi implacável, afirmando que "o Liam Hemsworth é tão carismático quanto um poste de metal com peruca".

A showrunner da série, Lauren Schmidt Hissrich, defendeu a escolha do novo ator, explicando que esta fase da história mostra Geralt "no ponto mais baixo da sua vida", derrotado e vulnerável, e que Hemsworth era o ator ideal para transmitir essa dualidade de força e fragilidade. A narrativa desta temporada acompanha Geralt na sua recuperação, enquanto Ciri se junta a um grupo de foras-da-lei e adota uma nova identidade. Apesar da defesa da produção, a receção hostil do público coloca em xeque a capacidade da série de manter a sua popularidade sem o seu protagonista original, que era amplamente elogiado pela sua dedicação ao personagem.