O evento em Nova Iorque serviu para refletir sobre o impacto da série da Netflix, que projetou uma história local dos Açores para o top 10 mundial.
Durante as conversas, moderadas por figuras como Cristiana Reis e Daniel Oliveira, foram partilhados detalhes sobre o processo criativo e as experiências do elenco.
José Condessa destacou a mudança de perceção sobre a vila açoriana, afirmando que, graças à série, os habitantes "hoje dizem com orgulho que são de Rabo de Peixe", superando o estigma anterior. Augusto Fraga justificou o ritmo acelerado da narrativa, explicando que a história sobre jovens que encontram cocaína não poderia ser contada de forma lenta, pois "a lentidão aborrece-me".
Afonso Pimentel aproveitou para realçar a importância de figuras como Joaquim de Almeida, considerando-o um "ídolo" por ter aberto portas para atores portugueses a nível internacional. A presença de "Rabo de Peixe" num festival de prestígio como o Tribeca solidifica o seu estatuto como um marco na produção audiovisual portuguesa, celebrando a sua capacidade de contar uma história universal a partir de uma realidade específica e autêntica.









