As medidas visam aumentar a confiança, a transparência e o envolvimento do público, surgindo como resposta a várias polémicas recentes.
Os últimos anos do festival foram marcados por controvérsias relacionadas com o sistema de votação, nomeadamente envolvendo as pontuações do televoto atribuídas a Israel, que geraram debate sobre a politização do concurso.
Em resposta a estas preocupações, o grupo de referência da UER decidiu implementar “importantes atualizações no quadro de votação”. Uma das mudanças mais significativas é a redução do número máximo de votos que cada espectador pode submeter, que passará de vinte para dez. Esta medida pretende equilibrar o poder do televoto e mitigar o impacto de votações em bloco ou campanhas organizadas que possam distorcer o resultado final.
O objetivo declarado da UER é “reforçar a confiança e a transparência” no processo, assegurando que os resultados reflitam de forma mais fidedigna a preferência geral do público europeu e dos restantes países votantes. Embora os detalhes completos de todas as alterações não tenham sido totalmente divulgados, esta primeira medida já sinaliza uma tentativa de responder às críticas e de preservar a credibilidade de um dos eventos televisivos de maior audiência a nível mundial.
Para Portugal, que transmite o evento através da RTP, estas mudanças serão relevantes tanto para a participação nacional como para a forma como o público português interage com o concurso.









