A produção, criada por Ryan Murphy, acompanha um grupo de advogadas de divórcios e conta com um elenco de luxo que inclui Sarah Paulson, Glenn Close e Naomi Watts, além de Kim Kardashian.

No entanto, o poder das estrelas não foi suficiente para convencer os críticos.

A revista “Empire” descreveu a série de forma demolidora: “É preciso um talento especial para tornar algo tão fascinantemente aborrecido, sobretudo com um elenco tão forte.

Ainda não foram inventadas palavras capazes de expressar o quanto deve evitar esta série desastrosa”.

Apesar desta receção negativa, a plataforma decidiu avançar com uma nova temporada, confirmando que a decisão foi baseada em fatores que vão além das avaliações.

Este caso exemplifica um fenómeno comum na era do streaming: séries aclamadas pela crítica, como “The Society” da Netflix, são canceladas precocemente, enquanto outras, com fracas avaliações mas que aparentemente atraem um número significativo de espetadores, garantem a sua continuidade. A renovação de “All’s Fair” sugere que o poder de atração de celebridades como Kim Kardashian e a capacidade de gerar visualizações são, para os serviços de streaming, métricas de sucesso mais importantes do que o consenso crítico.