A discussão ganhou um palco institucional relevante durante a segunda edição do Fórum Mutim, um evento dedicado a promover a igualdade no setor.

Foi neste contexto que o vice-presidente do ICA reconheceu a gravidade da situação e abriu a porta a medidas concretas, como a obrigatoriedade de formações anti-violência antes do início das rodagens de produções de cinema e televisão. Esta potencial medida representa uma mudança de paradigma significativa, alinhada com movimentos internacionais como o #MeToo, que procuram criar ambientes de trabalho mais seguros e respeitadores. A implementação de tais formações poderia transformar a cultura da indústria, promovendo a consciencialização e estabelecendo protocolos claros para a prevenção e denúncia de casos de assédio.

A iniciativa, caso avance, será um passo fundamental para proteger os profissionais e garantir que o talento artístico possa florescer num ambiente livre de abuso e intimidação.