O jornalismo português está de luto pela morte de Constança Cunha e Sá, aos 67 anos, vítima de doença prolongada. A sua partida deixou um vazio no setor, onde era reconhecida como uma figura de grande caráter, inteligência e independência de pensamento. Com uma carreira notável que passou pela imprensa escrita e pela televisão, Constança Cunha e Sá foi uma peça fundamental na história da TVI, onde desempenhou funções como Editora de Política e, mais tarde, como jornalista e comentadora. Moderou o programa 'A Prova dos 9' na TVI24 e manteve colunas de opinião em jornais como o I, Jornal de Negócios e Público.
A sua morte motivou reações profundas de colegas e figuras públicas.
Pedro Santos Guerreiro, diretor-executivo da CNN Portugal, recordou-a como "uma grande jornalista", "única" e "irrepetível", com "uma inteligência absolutamente lancinante".
Luís Osório, numa crónica no Jornal de Notícias, homenageou-a como "uma mulher muito forte num mundo de homens", que rompeu barreiras num meio então dominado pelo género masculino.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também destacou o seu percurso, e o ministro Paulo Rangel elogiou o seu legado e humanismo, descrevendo-a como "uma jornalista muito mordaz e acutilante" com "grande empatia".
Em resumoA morte de Constança Cunha e Sá, aos 67 anos, representa a perda de uma voz influente e respeitada no jornalismo português. A sua carreira, marcada pela inteligência, independência e um estilo incisivo, deixou um legado duradouro, sendo recordada por colegas e figuras públicas como uma profissional única e pioneira.