Reconhecida pela sua independência e análise acutilante, foi uma figura central na redação da TVI e uma voz respeitada no comentário televisivo.
Com um percurso que começou na imprensa escrita, Constança Cunha e Sá tornou-se um dos rostos mais importantes da informação da TVI, onde desempenhou funções como Editora de Política.
A sua presença no ecrã ficou marcada pela moderação do programa de debate "A Prova dos 9", na TVI24, onde a sua capacidade de análise e o seu estilo incisivo eram amplamente reconhecidos. A sua morte gerou uma onda de pesar no meio jornalístico e político. Pedro Santos Guerreiro, diretor-executivo da CNN Portugal, recordou-a como "uma grande jornalista", "única" e "irrepetível", dotada de "uma inteligência absolutamente lancinante". O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, mesmo internado, fez questão de destacar o grande caráter e a independência de pensamento que sempre a nortearam.
O ministro Paulo Rangel também elogiou o seu legado e humanismo, descrevendo-a como "humana, demasiado humana para o nosso tempo".
A sua saída da TVI em 2020 e o posterior regresso em 2021 à estação, já como CNN Portugal, sublinham a sua ligação umbilical a um projeto informativo que ajudou a construir.














