A esta pressão popular juntou-se uma moção aprovada em plenário pelos trabalhadores da RTP, que condenaram a decisão e instaram a administração a “reavaliar urgentemente a sua posição”.

Salvador Sobral, vencedor do festival em 2017, criticou duramente a RTP por, na sua opinião, ter “medo de fazer a coisa certa”, acusando a estação de “cobardia política”. A polémica intensificou-se com o anúncio de boicote por parte de vários países, incluindo Espanha, Irlanda, Países Baixos e Eslovénia.

Apesar da crescente pressão interna e do contexto internacional, a RTP comunicou que votou a favor da alteração das regras da UER que, na prática, viabilizaram a participação israelita, e confirmou que Portugal marcará presença na competição em Viena, Áustria.