Discovery, incluindo o seu vasto catálogo de cinema, estúdios de televisão e o serviço de streaming rival HBO Max. Este negócio, avaliado em dezenas de milhares de milhões de euros, poderá redefinir o panorama global do entretenimento e do streaming, com implicações diretas para os consumidores portugueses. A notícia, que surgiu no início de dezembro, indica que a Netflix terá vencido um leilão, entrando numa fase de negociação exclusiva que a coloca à frente de concorrentes como a Paramount.
Se o negócio se concretizar, o acervo da Netflix passará a incluir franquias icónicas como "Harry Potter", "O Senhor dos Anéis", "A Guerra dos Tronos", "Friends" e todo o universo da DC Comics, criando uma concentração de conteúdo sem precedentes.
A aquisição gerou reações mistas.
Greg Peters, co-CEO da Netflix, procurou acalmar os receios, garantindo que o objetivo não é "destruir valor" e que a marca HBO continuará a apostar na sua identidade de prestígio.
No entanto, a perspetiva de um gigante do streaming absorver um dos seus maiores concorrentes levantou preocupações em Hollywood e entre reguladores sobre o futuro das salas de cinema e a falta de concorrência no mercado. A situação tornou-se ainda mais complexa com o surgimento de uma contraproposta da Paramount, descrita como uma "oferta hostil" de valor superior, transformando a potencial aquisição numa autêntica guerra no setor dos media.
Para o público português, as consequências podem ser significativas, desde alterações nos preços das subscrições até à eventual fusão de plataformas e catálogos.














