A artista, conhecida pela sua interpretação de "Cheira Bem, Cheira a Lisboa" e pela sua participação em inúmeras peças de revista e séries de televisão, faleceu na Casa do Artista, onde residia. A notícia da sua morte, a 7 de dezembro, foi recebida com grande pesar no meio artístico e pelo público.
Anita Guerreiro, nascida Bebiana Guerreiro, teve uma carreira de cerca de 70 anos que a consagrou como um ícone multifacetado.
Embora eternamente associada ao fado e às Marchas Populares de Lisboa, a sua versatilidade levou-a a brilhar nos palcos do teatro de revista, onde a sua veia cómica e energia contagiante a tornaram uma favorita do público. Com a popularização da televisão, tornou-se uma presença familiar nos lares portugueses, participando em diversas séries e telenovelas de sucesso, como "Médico de Família", "Olhos de Água" e a popular sitcom "Os Batanetes". A sua morte gerou uma onda de homenagens, com figuras como Manuel Luís Goucha e José Raposo a recordarem a sua carreira e o seu espírito vibrante.
As recordações partilhadas destacam-na como uma artista completa, que transitava com naturalidade entre o drama do fado e a leveza da comédia, deixando uma marca indelével em várias gerações de portugueses que a acompanharam nos palcos, na rádio e na televisão. O seu legado é o de uma artista do povo, cuja alegria e talento farão parte da memória cultural do país.














