Discovery (WBD) a tornar-se o epicentro de uma batalha de aquisição entre a Paramount e a Netflix. O conselho de administração da WBD recomendou formalmente aos seus acionistas que rejeitem a oferta hostil de 108,4 mil milhões de dólares da Paramount Skydance, optando pela proposta de fusão com a Netflix, avaliada em 82,7 mil milhões de dólares, que consideram ser do "melhor interesse para a companhia". A administração da Warner Bros.
não poupou nas palavras para justificar a sua decisão, classificando a oferta da Paramount como "inferior" e "ilusória" numa carta enviada aos acionistas.
A WBD expressou desconfiança no compromisso financeiro da família Ellison, da Paramount, afirmando que a proposta não apresenta garantias suficientes e que a indemnização em caso de falha seria limitada a apenas 7% do valor prometido, deixando a empresa e os seus acionistas em risco. Em contrapartida, a Paramount reafirmou a sua posição, defendendo que a sua oferta é "superior" por incluir "a certeza de 100% em dinheiro e nenhuma exposição às flutuações do mercado de ações".
A empresa liderada por David Ellison criticou a proposta da Netflix por deixar os acionistas da WBD com "uma participação residual altamente alavancada na Global Networks".
Face à crescente preocupação de sindicatos e reguladores sobre uma possível concentração excessiva no mercado, os diretores executivos da Netflix, Greg Peters e Ted Sarandos, enviaram uma carta aos seus trabalhadores assegurando que, em caso de fusão, não haverá encerramento de estúdios nem sobreposição de funções, com o objetivo de "fortalecer um dos estúdios mais icónicos de Hollywood".









