A mudança para a plataforma de streaming da Google é vista como uma resposta direta à acentuada queda nas audiências televisivas que a cerimónia tem vindo a registar nas últimas décadas.
Em 1998, os Óscares atingiram um pico de 55 milhões de espectadores, um número que atualmente ronda os 20 milhões. Com esta transição, a Academia procura alcançar uma audiência mais jovem e global, aproveitando os mais de dois mil milhões de utilizadores mensais do YouTube.
A transmissão será gratuita para todo o mundo, com suporte para legendas e dobragem em vários idiomas, embora inclua a inserção de anúncios.
Bill Kramer, CEO da Academia, e a presidente Lynette Howell Taylor afirmaram que "esta parceria permitirá expandir o acesso ao trabalho da Academia à maior audiência global possível".
Por sua vez, Neal Mohan, CEO do YouTube, declarou que a colaboração "inspira uma nova geração de criativos e cinéfilos enquanto nos mantemos fiéis ao legado histórico dos Óscares".
Esta transição representa o fim de uma era para a televisão tradicional e o início de um novo capítulo digital para o maior evento da indústria cinematográfica.









