Esta redução significativa deve-se ao boicote anunciado por cinco emissoras públicas — Espanha, Irlanda, Países Baixos, Eslovénia e Islândia — em protesto contra a manutenção de Israel no concurso.
A controvérsia surge na sequência da ofensiva militar israelita na Faixa de Gaza, que levou vários países a considerar a sua participação incompatível com a situação humanitária.
A União Europeia de Radiodifusão (UER) confirmou a lista de participantes, que inclui o regresso da Bulgária, Roménia e Moldávia, mas não mencionou os boicotes no seu comunicado oficial. A emissora pública austríaca ORF, anfitriã do evento, assumiu uma posição de transparência, garantindo que não irá proibir bandeiras palestinianas na plateia nem utilizar mecanismos para abafar eventuais vaias durante a atuação de Israel, como aconteceu em edições anteriores.
O produtor executivo, Michael Kroen, afirmou: “a nossa tarefa é mostrar as coisas como elas são”.
A polémica estendeu-se a Portugal, onde a maioria dos artistas selecionados para o Festival da Canção de 2026 anunciaram que recusarão representar o país na Eurovisão caso vençam, como forma de protesto. Adicionalmente, Nemo, o artista suíço que venceu a edição de 2024, anunciou que irá devolver o troféu em protesto.














