Um estudo recente da Kaspersky, intitulado “Improving Resilience: Cybersecurity through System Immunity”, revela os desafios decorrentes desta fragmentação.

Cerca de 38% dos profissionais de segurança consideram as suas infraestruturas excessivamente complexas e demoradas de manter, enquanto 40% reportam gastos adicionais devido à sobreposição de soluções. A falta de compatibilidade entre ferramentas de diferentes fornecedores é outro obstáculo significativo, com 44% das organizações a afirmarem não conseguir automatizar processos de forma eficaz, o que aumenta a dependência de intervenção manual e o risco de erro humano.

Adicionalmente, 30% das empresas reportam uma visibilidade inconsistente sobre as ameaças, criando pontos cegos na sua defesa.

Apesar de 89% das organizações europeias se mostrarem satisfeitas com a inteligência contra ameaças (Threat Intelligence) disponível, apontam a necessidade de melhorias na integração, rapidez e relevância da informação. A tendência é clara: mais de 80% das empresas na Europa estão a avançar para a consolidação, com 54% a planear fazê-lo até 2027.

Esta mudança reflete um amadurecimento das estratégias, procurando simplificação, redução de custos e maior eficácia operacional através de plataformas unificadas e integradas.