Esta ação resultou numa "disrupção severa" das atividades de retalho e produção no Reino Unido e a nível global.

A JLR está a trabalhar para restabelecer as operações, mas não foram divulgados prazos para a normalização.

Um dos aspetos mais críticos para a reputação da marca, a segurança dos dados dos clientes, parece ter sido salvaguardado, com a empresa a reiterar que "não existem indícios" de que esta informação tenha sido comprometida.

O ataque terá ocorrido durante o fim de semana, uma tática frequentemente utilizada por cibercriminosos para explorar a menor capacidade de resposta das organizações fora do horário de expediente. Este evento não é um caso isolado, inserindo-se numa "recente onda de ciberataques" que tem afetado diversas cadeias de retalho no Reino Unido, incluindo nomes como a Marks & Spencer, a Co-op e a Harrods. O ataque à JLR sublinha a vulnerabilidade crescente do setor automóvel, cujas linhas de produção e cadeias de abastecimento altamente digitalizadas se tornaram alvos atrativos. A paralisação da produção e das vendas, mesmo que temporária, pode resultar em perdas financeiras substanciais, demonstrando que o impacto de um ciberataque transcende o roubo de dados, afetando diretamente a continuidade do negócio.