A sobreposição de soluções é outro problema, com 40% das empresas a reportarem gastos adicionais devido a ferramentas duplicadas. A falta de integração entre produtos de diferentes fornecedores impede a automação eficaz dos processos (apontada por 44% dos inquiridos) e cria pontos cegos na visibilidade das ameaças, com 30% a relatarem dificuldades na correlação de dados. Apesar destes problemas, a consolidação ainda enfrenta barreiras, nomeadamente o receio de dependência excessiva de um único parceiro tecnológico.

No entanto, a tendência de mudança é clara: 82% das organizações na Europa estão a avançar para a consolidação das suas ferramentas, com 54% a planear fazê-lo até 2027. Esta migração para plataformas unificadas e integradas reflete um amadurecimento das estratégias de cibersegurança, onde a simplificação operacional e uma visão holística das ameaças são vistas como cruciais para proteger os ativos críticos num cenário de ataques cada vez mais sofisticados.