Segundo Kiliç, fundador da SwordSec, muitos utilizadores implementaram a ferramenta em servidores na nuvem, deixando-os, por engano, abertos a qualquer pessoa na internet.

Os dados expostos são detalhados e incluem coordenadas GPS exatas de viagens recentes ou de locais onde os carros estão estacionados, nomes dos modelos, versões de software, histórico de viagens e sessões de carregamento.

O investigador conseguiu mesmo criar um mapa que mostra a posição de vários veículos afetados, alguns deles em Portugal.

Kiliç alerta para os graves riscos de segurança física que esta exposição acarreta.

"Imaginem saber não só onde alguém vive, mas também quando o carro não está em casa e exatamente quanta carga falta na bateria. Para alguém malicioso, não é simplesmente trivialidade engraçada.

É um risco de segurança física", afirmou.

O problema reside no facto de o TeslaMate não possuir autenticação integrada para terminais críticos, tornando-o vulnerável.

O especialista recomenda que os utilizadores que executam o TeslaMate num servidor público o protejam adequadamente, ativando a autenticação ou restringindo o acesso através de uma firewall.