De acordo com um relatório da CyberNews, o volume de credenciais comprometidas nos primeiros seis meses do ano estabeleceu um recorde, evidenciando uma escalada nas atividades de cibercrime a nível global.
Em Portugal, o cenário é igualmente preocupante.
Um estudo da consultora tecnológica Stratesys revela que metade dos portugueses foi alvo de, pelo menos, uma tentativa de ciberataque durante o último ano. A análise demográfica dos ataques mostra que os utilizadores entre os 25 e os 34 anos são os mais visados em termos de volume de tentativas, mas as perdas económicas mais significativas concentram-se na população com mais de 60 anos. Os especialistas da Stratesys alertam que a IA generativa se tornou uma arma poderosa para os atacantes, permitindo a criação de campanhas de engenharia social hiperpersonalizadas, como 'phishing' avançado e a “fraude do CEO” com recurso a 'deepfakes'. Tiago Lopes Duarte, diretor da Stratesys em Portugal, afirma: “Já não se trata apenas de e-mails mal escritos ou de supostas ofertas irresistíveis: agora estamos a falar de deepfakes, áudios com imitações perfeitas de diretores ou familiares, ou de malware inteligente e silencioso”. Perante esta complexidade, a formação dos utilizadores e a criação de uma cultura de prevenção são apontadas como a melhor linha de defesa, uma vez que a tecnologia, por si só, já não é suficiente.













