As organizações enfrentam o desafio de transformar um volume crescente de dados em decisões de segurança rápidas e eficazes.

O estudo “Improving Resilience: Cybersecurity through System Immunity” mostra que 89% das organizações europeias estão satisfeitas com a informação sobre ameaças que recebem.

No entanto, a investigação aprofundada revela que há um espaço significativo para melhorias.

A integração mais simples nos processos de segurança diários foi apontada como uma necessidade por 20% dos profissionais, enquanto outros 20% destacaram a importância de receber dados sobre ameaças emergentes de forma mais rápida. A capacidade de analisar e interpretar a informação para permitir uma ação imediata é uma prioridade para 40% dos inquiridos, que consideram que os dados devem ser mais acionáveis.

A qualidade e precisão da informação são também cruciais, com 30% a salientarem a sua importância para reduzir falsos positivos.

As empresas obtêm esta inteligência de diversas formas: 36% confiam em fornecedores especializados e participam em redes de partilha de dados, enquanto 24% recolhem informação de fontes abertas. O estudo sublinha que a transição de uma postura reativa para uma proativa é essencial, mas o desafio reside em garantir que a inteligência contra ameaças seja de alta qualidade, contextualizada e integrada de forma fluida nos fluxos de trabalho, permitindo que as equipas de segurança atuem antes que os riscos se materializem.