A decisão acusa a gigante tecnológica de favorecer os seus próprios serviços em detrimento dos concorrentes, distorcendo a concorrência.
Esta sanção é a segunda mais alta alguma vez aplicada pela UE por abuso de posição dominante, superada apenas por uma outra multa de 4 mil milhões de euros, também à Google, relacionada com o sistema operativo Android. A investigação, iniciada em 2021, concluiu que a empresa violou as regras de concorrência do bloco ao utilizar a sua posição dominante para beneficiar os seus próprios serviços de publicidade online, prejudicando outros prestadores de serviços, anunciantes e editores. A Comissão Europeia exigiu que a Google ponha fim a estas práticas e resolva os conflitos de interesse identificados em toda a cadeia de abastecimento.
Teresa Ribera, a reguladora da concorrência, afirmou que a empresa deve apresentar "uma solução séria" e que, caso não o faça, a Comissão "não hesitará em impor medidas mais fortes", que poderiam incluir o desmantelamento da empresa. A Google já anunciou que irá recorrer da decisão, considerando a multa "injustificada" e argumentando que as mudanças exigidas irão "prejudicar milhares de empresas europeias".













