De acordo com um relatório da CyberNews, este valor representa quase duas credenciais roubadas por cada pessoa no planeta, alcançado em apenas meio ano.
A IA está a ser utilizada para criar 'deepfakes' convincentes, personalizar fraudes e automatizar ataques em larga escala, tornando-os mais difíceis de detetar. O relatório anual "Cost of a Data Breach Report", patrocinado pela IBM, corrobora esta tendência, revelando que os sistemas de IA se tornaram alvos valiosos e fáceis para os criminosos, com o custo das violações de dados nestes sistemas a ser significativamente mais elevado. Em Portugal, o setor da educação tem sido um dos mais visados, com uma média de mais de 5.300 tentativas de ataque semanais por organização em 2025. Para Javier Castro, diretor de cibersegurança da Stratesys, "cada credencial exposta pode ser a porta de entrada para novos ataques, criando um efeito dominó que atinge empresas, serviços públicos e até a economia de um país". A resposta a esta nova vaga de ameaças passa por uma responsabilidade partilhada: as empresas devem investir em monitorização inteligente e protocolos rigorosos, enquanto os cidadãos precisam de redobrar a atenção, ativar a autenticação multifator e desconfiar de pedidos urgentes ou comunicações com sinais de falsificação.












