O incidente realça a vulnerabilidade da infraestrutura digital global a danos físicos, obrigando a Microsoft a redirecionar o tráfego de rede para mitigar o impacto.

A Microsoft comunicou que os utilizadores do Azure poderiam enfrentar um "aumento da latência" devido aos cortes, que afetaram as rotas de tráfego que atravessam a região. A empresa garantiu que não houve uma interrupção total dos serviços, uma vez que conseguiu redirecionar o tráfego por caminhos alternativos, mas a situação evidencia a dependência crítica destas infraestruturas físicas para o funcionamento da internet global.

O Azure é o segundo maior fornecedor mundial de serviços de cloud, e qualquer perturbação tem um impacto vasto.

Embora a causa dos cortes não tenha sido oficialmente indicada, o incidente ocorre num contexto de instabilidade na região, com ataques dos rebeldes Huthis do Iémen a navios.

Estes eventos, sejam acidentais ou deliberados, demonstram como a segurança da internet não depende apenas de software e protocolos, mas também da integridade física de uma rede de cabos que constitui a espinha dorsal da conectividade mundial. A Microsoft afirmou estar a monitorizar a situação de forma contínua para assegurar a estabilidade da plataforma.