A empresa descreve esta tecnologia, integrada no novo sistema operativo iOS 26, como "a atualização mais significativa na segurança da memória na história dos sistemas operativos de consumo", redefinindo a defesa contra ataques que exploram a memória do dispositivo. A tecnologia MIE foi projetada para tornar a exploração de vulnerabilidades de memória, um método comum utilizado por spyware avançado, significativamente mais difícil. Funciona através da aplicação de assinaturas criptográficas a ponteiros de memória, que são essencialmente os "endereços" que o código do programa utiliza para aceder a dados. Se um atacante tentar manipular estes ponteiros para executar código malicioso, o sistema deteta a violação e encerra a aplicação antes que qualquer dano possa ser causado.

Esta abordagem de segurança a nível de hardware é uma resposta direta à crescente ameaça de ataques 'zero-click', nos quais o spyware pode infetar um dispositivo sem qualquer interação por parte do utilizador. Ao implementar esta proteção no núcleo do sistema operativo, a Apple visa criar um ambiente hostil para os criadores de software espião, aumentando drasticamente o custo e a complexidade do desenvolvimento de exploits eficazes contra os seus dispositivos. A medida representa um passo proativo da empresa para proteger os seus utilizadores contra ameaças de nível estatal e reforçar a reputação do iPhone como um dispositivo seguro.