Uma das concessões mais relevantes é que a Microsoft implementará estas medidas a nível global, e não apenas nos mercados da União Europeia. A decisão da Comissão Europeia de aceitar os compromissos da Microsoft assinala uma abordagem mais conciliadora, preferindo acordos vinculativos que corrijam condutas anticompetitivas em vez de apenas aplicar multas pesadas, como fez no passado. Este acordo surge num período de tensões acentuadas entre Bruxelas e Washington sobre a regulação das grandes tecnológicas e força a Microsoft a competir com base na qualidade do produto, em vez de depender do domínio obtido pela junção de aplicações aos seus conjuntos de software existentes.