As principais ameaças, como Ransomware e Phishing, exploram vulnerabilidades centradas em falhas e ações dos utilizadores.

A ESET aponta que os jovens "hiperconectados", apesar de hábeis em tecnologia, demonstram uma baixa perceção de risco, tornando-se alvos prioritários.

Apenas 58% dos jovens usam senhas únicas e 56% ativam regularmente a autenticação multifator.

Esta falta de higiene digital estende-se ao ambiente de trabalho, onde muitos admitem contornar políticas de segurança para ganhar rapidez.

Para combater esta vulnerabilidade, a formação é fundamental.

A VisionWare, por exemplo, através da sua VisionWare Academy, visa "sensibilizar e formar os recursos humanos de forma a torná-los agentes de defesa conscientes e proativos".

A Claranet Portugal também destaca a importância da formação, afirmando que as maiores vulnerabilidades estão "centradas em falhas e ações dos utilizadores". Alexandre Fonseca, da CIP, corrobora, afirmando que a cibersegurança não é apenas uma questão de investimento, mas também "cultural", exigindo que a liderança fomente uma cultura de segurança em toda a organização.

Sem uma força de trabalho educada e vigilante, as melhores ferramentas tecnológicas podem tornar-se ineficazes.