Desde mensagens falsas a chamadas fraudulentas, os esquemas exploram a confiança, a urgência e o desconhecimento tecnológico para roubar dados pessoais e financeiros.

De acordo com o Portal da Queixa e a PSP, as burlas mais comuns em 2025 incluem o smishing (SMS falsas em nome de bancos, CTT ou Segurança Social), o phishing por email (faturas falsas ou comunicações da AT), burlas no WhatsApp onde os criminosos se fazem passar por familiares em apuros, e o vishing (chamadas fraudulentas).

O relatório do CNCS para 2024 confirma esta tendência, indicando que a engenharia social foi a tipologia de incidente que mais cresceu, sendo os subtipos mais frequentes o vishing e a “CEO Fraud”.

Os especialistas alertam para sinais como a urgência exagerada, erros ortográficos e links estranhos.

Uma das recomendações fundamentais é nunca clicar em links suspeitos e aceder sempre diretamente aos sites oficiais das entidades.

A ESET destaca que os jovens, apesar de serem “nativos digitais”, são particularmente vulneráveis por terem uma baixa perceção de risco e maus hábitos de segurança, como a reutilização de palavras-passe e a não ativação da autenticação multifator. A Associação Portuguesa de Bancos (APB) anunciou o lançamento de uma campanha nacional de sensibilização para tentar travar o crescimento destas burlas, que afetam tanto particulares como empresas.