A paralisação prolongada obrigou a uma intervenção do governo britânico para apoiar a empresa, propriedade da indiana Tata Motors, enquanto esta trabalha com especialistas e autoridades para garantir um recomeço seguro das operações.
O ataque foi reivindicado pelos grupos de hackers Scattered Spider e Shiny Hunters, conhecidos por visarem grandes empresas.
A JLR confirmou que foram afetados dados, mas não especificou a sua tipologia.
Para além do impacto direto na fabricante, a situação está a gerar um efeito em cascata na sua cadeia de abastecimento, com receios de que alguns fornecedores mais pequenos possam enfrentar o risco de falência devido à interrupção. A situação afeta também trabalhadores em Portugal, uma vez que a produção de componentes em Palmela foi afetada.
Este incidente, a par de um ataque semelhante à Stellantis, revela a crescente vulnerabilidade do setor automóvel, cujas linhas de produção e logística são altamente dependentes de sistemas digitais interligados. O professor de economia David Bailey alertou para o risco de um “efeito cascata deste fecho”, que poderia levar à “queda de empresas e à perda de empregos”.









