No entanto, estima-se que em 2024 tenham sido instalados cerca de 83 mil sensores em ambiente urbano, muitos sem garantias mínimas de segurança. Exemplos concretos ilustram o risco: em 2017, o sistema de alarme de tornados de Dallas foi ativado maliciosamente; no mesmo ano, 70% do sistema de videovigilância de Washington D.C. foi bloqueado por ransomware; e em 2021, um ataque a uma central de tratamento de água na Flórida alterou a concentração de químicos na rede de abastecimento.
Enrique Domínguez, da Accenture, alerta para a “complexidade sem precedentes” deste ecossistema hiperconectado, onde uma falha num único dispositivo pode desencadear efeitos em cadeia.
A coexistência de equipamentos de diferentes gerações, muitos deles obsoletos, agrava a vulnerabilidade, podendo abrir portas às redes corporativas dos municípios.
A segurança total é inatingível, mas os especialistas defendem que o objetivo deve ser dificultar ao máximo o acesso a cada ponto do sistema.









