Um estudo do Research Institute da Capgemini revela que, apesar da urgência, muitas organizações ainda subestimam os riscos associados ao chamado “Q-Day”, o momento em que um computador quântico será capaz de decifrar a criptografia atual.
O estudo “Future encrypted” alerta para a crescente preocupação com ataques do tipo “harvest-now, decrypt-later”, nos quais os dados encriptados são roubados hoje para serem decifrados no futuro, quando a tecnologia quântica estiver madura.
Cerca de 65% das empresas manifestaram preocupação com estes ataques, e seis em cada dez pioneiras na adoção de tecnologias resistentes a ameaças quânticas preveem que o “Q-Day” ocorrerá dentro de cinco a dez anos.
Em resposta, setores de alto risco como a defesa e a banca estão a liderar a transição para a criptografia pós-quântica (PQC). Cerca de 70% das empresas já adotaram ou estão a implementar algoritmos PQC, considerados a melhor forma de proteção a curto prazo.
Empresas como a HP já começaram a integrar segurança resistente a ataques quânticos nos seus novos produtos, como a série de impressoras HP LaserJet Enterprise 8000.
No entanto, o estudo da Capgemini adverte que 30% das empresas ainda não reconhecem plenamente a ameaça quântica, adiando a alocação de recursos necessários para esta transição criptográfica crucial.









