A medida visa responder a preocupações de segurança nacional sobre o acesso do governo chinês aos dados de 170 milhões de utilizadores americanos.
Após meses de negociações, a solução encontrada evita o bloqueio total da aplicação, exigido por uma lei aprovada em 2024. A nova estrutura empresarial, avaliada em 14 mil milhões de dólares, prevê que a empresa-mãe chinesa, ByteDance, detenha uma participação minoritária, inferior a 20%, enquanto investidores americanos controlarão cerca de 65% da nova entidade. O consórcio de investidores inclui nomes de peso como a Oracle, de Larry Ellison, a empresa de private equity Silver Lake, Michael Dell, a Fox de Rupert Murdoch, e a MGX, um fundo de investimento de Abu Dhabi presidido pelo xeique Tahnoon bin Zayed Al Nahyan, que deterá 15%.
A Oracle terá um papel central na supervisão do algoritmo e na segurança dos dados, armazenando-os nos EUA, uma medida que, segundo o vice-presidente J.D.
Vance, garantirá que “os dados serão protegidos e não serão utilizados como ferramenta de propaganda contra o público”.
A ordem executiva estipula um prazo de 120 dias para a conclusão da operação.
Trump justificou a decisão afirmando que o acordo protege a privacidade dos dados dos americanos e permite que a popular aplicação continue a operar, reconhecendo a sua importância, inclusive para a sua própria campanha eleitoral junto do eleitorado mais jovem.














