A rede contava com quase 900.000 subscritores em todo o continente.

A operação, um golpe significativo contra a pirataria digital, revelou uma empresa criminosa sofisticada que fornecia acesso ilegal a um vasto catálogo de conteúdos de plataformas como Sky, DAZN, Mediaset, Netflix e Amazon Prime Video. Os subscritores pagavam uma taxa de baixo custo para aceder a estes serviços de forma ilícita.

As autoridades italianas descreveram a rede como um "império" que operava como uma "empresa gigante".

A investigação levou à detenção de oito indivíduos acusados de gerir a "cúpula" do serviço de streaming ilegal. A escala da operação era imensa, com quase 900.000 utilizadores ativos em toda a Europa, gerando receitas mensais estimadas em cerca de 9 milhões de euros.

Esta ação representa uma das mais bem-sucedidas contra os serviços de IPTV ilegais nos últimos meses, destacando os esforços crescentes das autoridades europeias para combater o problema generalizado da pirataria de conteúdos.

O caso demonstra a natureza lucrativa destas operações ilegais e as complexas estruturas organizacionais por detrás delas, que muitas vezes imitam negócios legítimos na sua escala e gestão.