Segundo João Ricardo Moreira, administrador da NOS, "a inteligência artificial está a ser amplamente utilizada por agentes de ameaça para tornar mais eficazes os vetores de ataque como, por exemplo, 'phishing' ou a exploração de vulnerabilidades 'zero day'". A própria adoção da IA introduz novos riscos que precisam de ser abordados.
No entanto, a mesma tecnologia oferece um caminho para a defesa.
Moreira salienta que "existem novas abordagens de defesa que fazem uso da IA para mitigar estes riscos".
Esta dinâmica é descrita pelo jornalista Gary Rivlin como um "jogo do gato e do rato", onde a vantagem alterna entre atacantes e defensores.
Rivlin nota que a IA é uma "ferramenta fantástica para a segurança", capaz de detetar padrões suspeitos e lançar alertas.
Mas, por outro lado, "a IA pode ser utilizada por pessoas mal intencionadas para manipular e enganar outras pessoas".
Esta corrida ao armamento tecnológico significa que, à medida que os atacantes usam a IA para criar ameaças mais sofisticadas, os defensores também devem aproveitar a IA para desenvolver capacidades de deteção e resposta mais avançadas. A situação força as organizações não só a defenderem-se contra ataques potenciados por IA, mas também a adotarem estrategicamente a IA nas suas próprias medidas de segurança para se manterem resilientes.








