Entre agosto e setembro, circularam vídeos manipulados que utilizavam a imagem e a voz destes profissionais para conferir credibilidade a mensagens falsas.

Num dos casos, um trecho de um noticiário apresentado por Pedro Benevides foi alterado para veicular a alegação de que “as vacinas contra a Covid-19 são mortais”. Noutro, a imagem de Clara de Sousa foi usada para promover um produto fraudulento para a diabetes.

Os próprios jornalistas denunciaram os vídeos nas suas redes sociais, alertando para o uso abusivo da sua imagem.

Inês Narciso, especialista em desinformação, explicou à Lusa que esta tática constitui um “duplo ataque”: por um lado, visa descredibilizar as instituições e, por outro, explora a confiança do público na imagem dos jornalistas para aumentar a crença em narrativas falsas.

O fenómeno levanta preocupações sobre a credibilidade da informação e a responsabilidade das plataformas digitais na moderação deste tipo de conteúdo.