O principal obstáculo à atualização são os rigorosos requisitos de hardware do Windows 11, nomeadamente a exigência do módulo de segurança TPM 2.0, que muitos computadores mais antigos não possuem. Esta barreira tecnológica poderá levar a que cerca de 240 milhões de computadores se tornem lixo eletrónico, um problema ambiental e económico considerável. Para mitigar os riscos, a Microsoft oferece um programa de Atualizações de Segurança Alargadas (ESU), que permite a empresas e utilizadores domésticos pagar para continuar a receber atualizações por um período limitado.
No entanto, esta é uma solução temporária e dispendiosa.
Especialistas em cibersegurança alertam que manter um computador com um sistema operativo sem suporte e ligado à internet é uma prática de alto risco, abrindo a porta a ataques de ransomware, vírus e roubo de dados. A situação é vista por alguns críticos como um exemplo de "obsolescência programada", forçando os consumidores a adquirir novo hardware.














