Os dados, provenientes do mais recente Relatório Global de Inteligência de Ameaças da Check Point Research, revelam um cenário preocupante. Enquanto a média mundial de ataques se situou nos 1.900 por semana em setembro — uma descida de 4% face a agosto —, Portugal viu a sua exposição a ameaças digitais intensificar-se.
O relatório destaca que, apesar das variações mensais, as ameaças cibernéticas globais permanecem em níveis historicamente elevados.
Um dos novos vetores de risco identificados é a crescente utilização de Inteligência Artificial Generativa (GenAI) em contexto empresarial. A investigação da Check Point apurou que uma em cada 54 interações com ferramentas de GenAI apresenta um elevado risco de fuga de dados sensíveis, afetando 91% das organizações. Globalmente, o setor da educação continua a ser o mais visado, com uma média de 4.175 ataques semanais. Regionalmente, a América do Norte destacou-se com um aumento anual de 17% nos ataques, impulsionado pela forte subida de incidentes de ransomware. Para Portugal, os números sugerem uma necessidade urgente de reforçar as estratégias de cibersegurança e de adotar uma postura de "prevenção em primeiro lugar", como recomenda a Check Point, para proteger as operações críticas.













