A iniciativa posiciona a empresa como uma concorrente direta ao domínio do Google Chrome, mas o seu carácter inovador acarreta também novas preocupações com a privacidade e a segurança dos utilizadores.

O ChatGPT Atlas, construído sobre o motor Chromium, diferencia-se por incorporar um "modo agente", que permite à IA não só responder a perguntas, mas também executar tarefas em nome do utilizador, como automatizar pesquisas ou agendar eventos diretamente a partir das páginas visitadas.

O navegador inclui ainda uma funcionalidade de "memória" que retém o contexto de sessões anteriores para oferecer respostas mais personalizadas, embora esta opção possa ser desativada. Sam Altman, CEO da OpenAI, descreveu o Atlas como uma experiência de navegação "suave, rápida e muito agradável de usar", que aproxima a empresa de um "verdadeiro super assistente".

Contudo, o lançamento foi acompanhado por alertas significativos.

Um artigo descreve o navegador como um "pesadelo de privacidade", devido à sua capacidade de reter informações de navegação. Adicionalmente, a empresa de segurança SquareX Labs identificou uma vulnerabilidade de arquitetura, denominada "AI Sidebar Spoofing", que pode permitir a um atacante enganar o assistente de IA para que execute instruções maliciosas. Este tipo de falha expõe os riscos inerentes a navegadores com IA agêntica, onde a autonomia do sistema pode ser explorada para fins ilícitos. A OpenAI afirma que, por defeito, os dados de navegação não são usados para treinar os seus modelos, mas a opção pode ser ativada pelo utilizador.

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