Uma extensa campanha de distribuição de malware, apelidada de "YouTube Ghost Network", foi desmantelada após uma colaboração entre a Check Point Research (CPR) e a Google. A operação utilizava milhares de vídeos no YouTube para disseminar software malicioso capaz de roubar palavras-passe e outros dados sensíveis, disfarçado de software pirateado e batotas para jogos populares. Durante mais de um ano de investigação, a CPR identificou uma rede sofisticada que explorava contas legítimas e comprometidas do YouTube, algumas com mais de 100.000 subscritores, para conferir um ar de legitimidade à operação. Os vídeos, que prometiam cópias gratuitas de programas como Adobe Photoshop e FL Studio ou truques para jogos como Roblox, continham links que levavam ao download de ficheiros maliciosos. Estes ficheiros instalavam infostealers, como o Rhadamanthys e o Lumma, concebidos para roubar credenciais de acesso, carteiras de criptomoedas e outros dados do sistema das vítimas.
A rede utilizava uma estrutura modular, com canais a partilharem comentários falsos, "likes" e respostas positivas entre si para criar uma falsa sensação de segurança e dificultar a sua eliminação.
Rui Duro, Country Manager da Check Point em Portugal, afirmou que a investigação "revela como os cibercriminosos estão a transformar as plataformas sociais mais populares em redes globais de infeção digital". Após a notificação por parte da CPR, a Google removeu mais de 3.000 vídeos maliciosos, interrompendo uma das campanhas de malware mais extensas registadas na plataforma e protegendo milhões de potenciais vítimas. O caso evidencia a crescente utilização da credibilidade e da interação nas redes sociais como vetores de ataque.
**Fontes**
1.
Não mencionado
2. Não mencionado
3. Não mencionado
4. Não mencionado
5. Não mencionado
Em resumoA colaboração entre a Check Point Research e a Google resultou no desmantelamento da "YouTube Ghost Network", uma das maiores campanhas de malware na plataforma. A operação distribuía infostealers através de vídeos com software pirateado, explorando a confiança dos utilizadores e demonstrando a sofisticação crescente dos ciberataques em redes sociais.