O relatório destaca que o grupo de ransomware Akira se consolidou como a ameaça mais proeminente em Portugal, com três ataques registados, seguido pelos grupos Nightspire, Nitrogen e Warlock, cada um com dois ataques.

Este crescimento acentuado insere-se numa tendência global, onde os ataques deste tipo aumentaram 29,7%.

A nível europeu, os países mais afetados foram a Alemanha (151 ataques), o Reino Unido (141) e a Itália (92).

O setor industrial continua a ser o principal alvo a nível mundial, com 1.318 ataques, seguido pela consultoria e pelo setor de serviços, evidenciando a vulnerabilidade de indústrias críticas e com elevada digitalização.

A Thales alerta que os grupos de ransomware demonstraram um "claro aumento na sofisticação e frequência dos seus ataques", adaptando continuamente as suas estratégias. O relatório sublinha ainda o impacto do cenário geopolítico, que transformou o ciberespaço num "campo de batalha híbrido", com um aumento de operações maliciosas direcionadas a setores essenciais como a energia e a saúde, bem como a indústria de defesa e o setor aeronáutico. A análise da Thales reforça a necessidade de as organizações portuguesas e europeias adotarem medidas de cibersegurança mais robustas para fazer face a um cenário de ameaças cada vez mais complexo e agressivo.

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