A sua exploração bem-sucedida permite que um atacante execute código malicioso remotamente, sem necessidade de acesso físico ao sistema ou de interação por parte do utilizador, o que a torna particularmente perigosa. A Microsoft confirmou que a falha está a ser "ativamente explorada", o que aumenta drasticamente a urgência para que os administradores de sistemas apliquem a correção.
O vetor de ataque é específico: afeta servidores configurados para obter atualizações de outros servidores WSUS a montante, especialmente quando a sincronização de metadados é feita através de HTTPS/SSL. Esta configuração, embora destinada a aumentar a segurança, torna-se paradoxalmente a porta de entrada para o ataque. A gravidade da ameaça levou a Microsoft a lançar uma atualização "fora de banda" (out-of-band), ou seja, fora do seu ciclo mensal habitual de correções de segurança. A recomendação unânime dos especialistas em cibersegurança é a aplicação imediata do patch em todos os sistemas vulneráveis para mitigar o risco de uma potencial intrusão e comprometimento da rede corporativa.










