A solução da NOS opera em duas frentes distintas para validar a autenticidade dos conteúdos.
Por um lado, utiliza a tecnologia blockchain para comparar novos blocos de informação com dados previamente encriptados, verificando a coerência e a integridade de uma notícia em relação ao seu histórico. Por outro lado, recorre a machine learning e modelos avançados de IA para analisar o que a empresa designa como o "ADN" de conteúdos originais, como áudio e vídeo, para identificar sinais subtis de edição ou manipulação. João Ferreira, Diretor de Inovação da NOS, explicou que a tecnologia vai além da análise de texto ou imagem, focando-se também na voz.
"A voz, tal como qualquer conteúdo original, possui o seu DNA.
Ao estudá-lo, conseguimos identificar manipulações subtis", afirmou, acrescentando que os testes já permitem detetar vozes clonadas em chamadas telefónicas.
Esta capacidade poderá ter aplicações práticas relevantes na proteção contra fraudes e na garantia da integridade da informação.
Com esta iniciativa, a NOS posiciona-se na vanguarda do combate à desinformação, utilizando conhecimento científico e tecnologias emergentes para criar ferramentas que possam restaurar a confiança no ecossistema digital.











