A medida, caso avance, poderá levar à retirada dos seus produtos do mercado norte-americano, num caso que recorda as restrições impostas à Huawei.

De acordo com o The Washington Post, várias agências federais, incluindo os Departamentos de Segurança Interna, Justiça e Defesa, apoiaram um pedido do Departamento do Comércio para avaliar a inclusão da empresa chinesa numa lista de entidades consideradas sensíveis. A preocupação central não se baseia em provas de má conduta por parte da TP-Link, mas sim no enquadramento legal chinês, que obriga as empresas a cooperar com os serviços de segurança do Estado.

O governo norte-americano vê esta obrigação como um risco potencial para as redes e os dados dos utilizadores americanos.

A TP-Link detém uma quota de mercado substancial nos Estados Unidos, estimada em cerca de 36% do mercado de 'routers' domésticos, o que significa que uma proibição teria um impacto significativo na oferta de produtos aos consumidores.

A subsidiária norte-americana da empresa, TP-Link Systems, que se separou formalmente da casa-mãe chinesa em 2024, rejeitou as suspeitas. O porta-voz Jeff Seedman classificou as acusações como "sem fundamento" e assegurou que a empresa cumpre todas as leis aplicáveis, estando a cooperar com as autoridades para esclarecer o processo.

Até que uma decisão final seja tomada, a empresa continua a operar normalmente no país.