A Guimabus, empresa responsável pelo transporte coletivo em Guimarães, iniciou uma verificação para determinar se a sua frota, composta por veículos da mesma marca, pode ser manipulada à distância.
Os testes realizados na Noruega revelaram que os autocarros elétricos da Yutong estavam equipados com um cartão SIM oculto que permitia ao fabricante chinês aceder aos sistemas para atualizações de software e diagnósticos.
No entanto, a Yutong admitiu que, “em teoria”, o sistema também permite parar o veículo remotamente ou impedi-lo de funcionar. Esta revelação levou a concessionária portuguesa Guimabus, que adquiriu autocarros da Yutong no âmbito de um concurso internacional, a iniciar o seu próprio processo de averiguação para garantir a segurança da sua frota.
Fonte da empresa afirmou que os veículos respeitam as normas da União Europeia, mas a verificação foi considerada necessária face ao potencial risco.
O caso levanta questões significativas sobre a segurança de infraestruturas críticas, como os transportes públicos, e os perigos associados a cadeias de fornecimento que incluem hardware e software com potencial de acesso remoto não supervisionado por parte de fabricantes estrangeiros.











