A operação, denominada "Operação DreamJob", focou-se especificamente em empresas envolvidas no desenvolvimento de veículos aéreos não tripulados (drones ou UAVs).
A campanha representa mais um exemplo da sofisticação e dos alvos estratégicos do grupo Lazarus, um ator de ameaças persistente avançada (APT) conhecido tanto por operações de ciberespionagem como por ataques com motivações financeiras. Ao visar a indústria europeia de defesa, e em particular o setor de drones, a Coreia do Norte demonstra um interesse claro em adquirir tecnologia militar avançada ou em perturbar as cadeias de fornecimento de um setor considerado crítico para a segurança de várias nações. A Operação DreamJob é uma tática recorrente do grupo, que tipicamente envolve o uso de engenharia social, como falsas ofertas de emprego, para se infiltrar nas redes das organizações-alvo. A investigação da ESET confirma que o grupo continua ativo e a adaptar as suas técnicas para atacar setores de elevado valor estratégico, representando uma ameaça contínua para a segurança de empresas e governos na Europa.










