No entanto, a ameaça, embora real, pode ainda estar numa fase embrionária.

Numa análise separada, a Google revelou ter estudado cinco famílias de malware recentes criadas com IA generativa, como o "PromptLock", e concluiu que estas ainda apresentavam "limitações claras", sendo fáceis de detetar e neutralizar.

Segundo um especialista em malware citado num dos artigos, "a IA não está a ajudar a criar nenhum malware mais assustador do que o normal", mas sim a auxiliar os autores no seu trabalho.

Esta visão equilibrada sugere que, embora a tecnologia represente uma ameaça futura significativa, as suas implementações atuais ainda não superaram os métodos tradicionais de desenvolvimento de malware. O relatório da Google alerta também para o risco dos "agentes sombra", ferramentas de IA usadas por colaboradores sem autorização, que aumentam a probabilidade de fugas de dados confidenciais.