O principal alvo desta iniciativa é a rede 5G, mas a proposta legislativa em estudo poderá estender-se também às redes de fibra ótica.

A preocupação de Bruxelas é que a dependência excessiva de tecnologia chinesa possa expor as redes europeias a riscos de espionagem ou sabotagem, um receio partilhado por Washington.

A notícia surge num contexto em que a substituição destes equipamentos avança a ritmos diferentes na Europa. Em Portugal, por exemplo, o processo de substituição dos equipamentos da Huawei na rede da Meo pela Nokia está a meio caminho na parte ótica, num processo que é descrito não apenas como uma troca, mas como uma modernização tecnológica. Segundo John Harrington, vice-presidente executivo da Nokia, a empresa está a implementar “a mais recente tecnologia, orientada para o futuro”, ajudando operadores como a Meo a reduzir custos operacionais.

O calendário para a substituição completa em Portugal foi alargado, prevendo-se a transição até 2027 e a totalidade até 2031, refletindo a complexidade e os custos associados a este processo de "rip and replace".